Um caso extraordinário
Raros são os motivos que me pretendem mais de 10 minutos à televisão. Ontem fiquei preso e boquiabeto. O canal 2 transmitiu um documentário sobre Akrit Jaswal, um jovem (ou criança?) que aos 12 anos foi admitido numa Universidade indiana e que diz ter a cura para o cancro.
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Este documentário impressiona, seja pela capacidade intelectual de Akrit, capaz de discutir assuntos altamente técnicos com dois renomados cientistas do Imperial College de Londres, seja pela possibilidade de que tudo se pode desmoronar na vida desta criança, se as suas expectativas se frustrarem.
posted by Pedro de Sousa e Silva at
12:38 da tarde
1 Comments:
olá!!também vi o documentário de ontem e fiquei impressionada com o prodígio tal como tu. Desta forma, resolvi pesquizar mais sobre o assunto e encontrei este teu blog.
Acredito nas capacidades e méritos do rapaz, mas como educadora que sou, partilho da mesma opinião que os dois cientistas do documentário. Akrit vive obsecado com a procura da cura para o cancro, altura em que tornará a ver o pai. Estará mesmo a criança obsecada com a descoberta para ajudar ou para rever o pai?Tantas ideias naquela cabecinha poderão ter algum fundamento, mas que terão de cair na realidade. A descoberta da cura passará pelo amadurecimento da criança e consequentemente das suas ideias. Para isso terá de se refugiar da sua obsessão nos interesses de acordo com a sua faixa etária. Só assim, a sua obsessão não tomará conta dele e não o enlouquecerá.
Pois é, também os sobredotados têm problemas com as suas capacidades.
bjs
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susana, at 10 abril, 2007 17:50
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