A Europa reunida e a grande questão.
Como é da praxe, a UE realiza a sua cimeira da Primavera, e o que dela vai sair, pelo que se lê, é mais do mesmo, ou seja, muita conversa, muita promessa, muitas e boas intenções, mas não passarão disso mesmo.
À Estratégia de Lisboa segue-se agora a Estratégia de Crescimento e Emprego mas os objectivos continuam a ser os mesmo, dinamizar a economia, promover o crescimento, criar empregos, mantendo em paralelo o modelo social europeu.
O nosso José Socrates defendeu ainda "uma nova geração de políticas sociais", que já estamos carecas de saber. Ou seja, vira o disco e toca o mesmo.
A grande questão que nós europeus temos de resolver é esta: que Europa queremos? Queremos uma Europa onde o poder de decisão está nas mãos dos países-membros, como agora, em que se decide por unanimidade, em que se procuram sempre os consensos alargados, o que só é favorável aos países grandes, ou queremos uma Europa federal, com instituições supanacionais fortes, em que se decida por maioria qualificada, que fale a uma só voz no quadro da globalização, impondo-se não só económica mas também social e politicamente?
Esta é a grande questão que a Europa tem de enfrentar, o que obrigará a encarar o projecto constitucional europeu sem a tralha de raiz napoleónica típica dos franceces e a necessidade urgente de reformular as fontes de financiamento do Orçamento da UE, possibilitando o recurso ao individamento.
Isto sim, seria um empurrão de monta para uma Europa forte.
À Estratégia de Lisboa segue-se agora a Estratégia de Crescimento e Emprego mas os objectivos continuam a ser os mesmo, dinamizar a economia, promover o crescimento, criar empregos, mantendo em paralelo o modelo social europeu.
O nosso José Socrates defendeu ainda "uma nova geração de políticas sociais", que já estamos carecas de saber. Ou seja, vira o disco e toca o mesmo.
A grande questão que nós europeus temos de resolver é esta: que Europa queremos? Queremos uma Europa onde o poder de decisão está nas mãos dos países-membros, como agora, em que se decide por unanimidade, em que se procuram sempre os consensos alargados, o que só é favorável aos países grandes, ou queremos uma Europa federal, com instituições supanacionais fortes, em que se decida por maioria qualificada, que fale a uma só voz no quadro da globalização, impondo-se não só económica mas também social e politicamente?
Esta é a grande questão que a Europa tem de enfrentar, o que obrigará a encarar o projecto constitucional europeu sem a tralha de raiz napoleónica típica dos franceces e a necessidade urgente de reformular as fontes de financiamento do Orçamento da UE, possibilitando o recurso ao individamento.
Isto sim, seria um empurrão de monta para uma Europa forte.
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