Europa para quê?
Esta interrogação, colocada pela Professora Maria João Rodrigues numa conferência sobre a Estratégia de Lisboa promovida pelo Departamento de Economia do ISCTE, é fundamental para percebermos os desafios que se deparam hoje ao velho continente.
No mundo em que vivemos, a Europa confronta-se com o desafio de manter os seus padrões elevados de vida e bem-estar, criando ao mesmo tempo as condições para se manter competitiva no quadro da ordem global.
Ao invés do que defende a Professora Maria João Rodrigues, de que é possível conciliar a inovação tecnológica e a construção de um mercado interno de serviços com a manutenção do modelo social europeu, penso que a proposta é a quadratura do circulo que nos levará a ficar ainda mais para trás. Há cada vez mais menos Europa no mundo. O que nós europeus temos a dizer sobre o Médio Oriente, sobre a pobreza do Terceiro Mundo, sobre a ascensão da Ásia, nomeadamente da China e da Índia e sobre o aquecimento global?
Como nos interpela Timothy Garton Ash no seu último livro Free World: a América, a Europa e o futuro do Ocidente, a europa deve, antes de mais, efectuar um tipo de análise a que não está habituada: qual é o estado do Mundo? Quais são os interesses europeus? O que podemos fazer?
...No fundo, Europa para quê?
No mundo em que vivemos, a Europa confronta-se com o desafio de manter os seus padrões elevados de vida e bem-estar, criando ao mesmo tempo as condições para se manter competitiva no quadro da ordem global.
Ao invés do que defende a Professora Maria João Rodrigues, de que é possível conciliar a inovação tecnológica e a construção de um mercado interno de serviços com a manutenção do modelo social europeu, penso que a proposta é a quadratura do circulo que nos levará a ficar ainda mais para trás. Há cada vez mais menos Europa no mundo. O que nós europeus temos a dizer sobre o Médio Oriente, sobre a pobreza do Terceiro Mundo, sobre a ascensão da Ásia, nomeadamente da China e da Índia e sobre o aquecimento global?
Como nos interpela Timothy Garton Ash no seu último livro Free World: a América, a Europa e o futuro do Ocidente, a europa deve, antes de mais, efectuar um tipo de análise a que não está habituada: qual é o estado do Mundo? Quais são os interesses europeus? O que podemos fazer?
...No fundo, Europa para quê?
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