A luz como presente
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Lembro-me ainda garoto da forma apaixonada como meu pai falava da pintura renascentista, das escolas de pintura do séc. XVII e sobretudo dos pintores da Flandres e da Holanda.
Vem-me desse tempo o fascínio por Vermeer. Como em muitas das suas obras, no Astrónomo encontramos os elementos típicos que o definem: o quarto fechado, a luz que entra pela janela, um ambiente de trabalho doméstico. O astrónomo, atento no estudo de um globo, guiado pela leitura de um livro fundamental para a época. As texturas e a atenção aos pormenores dos objectos revelam o cuidado pelas questões de escala, as relações de distância e de tamanho na representação.
E a luz, sempre a luz, essa coisa mágica que só Vermeer consegue recriar, usada com mestria para ressaltar uma expressão, aprofundar ou criar uma atmosfera.
Vem-me desse tempo o fascínio por Vermeer. Como em muitas das suas obras, no Astrónomo encontramos os elementos típicos que o definem: o quarto fechado, a luz que entra pela janela, um ambiente de trabalho doméstico. O astrónomo, atento no estudo de um globo, guiado pela leitura de um livro fundamental para a época. As texturas e a atenção aos pormenores dos objectos revelam o cuidado pelas questões de escala, as relações de distância e de tamanho na representação.
E a luz, sempre a luz, essa coisa mágica que só Vermeer consegue recriar, usada com mestria para ressaltar uma expressão, aprofundar ou criar uma atmosfera.
A luz e o tempo eternizaram o pintor.
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