Rua da Fé

segunda-feira, outubro 16, 2006

Chamem a Ordem dos Médicos

Anda o Senhor Ministro da Saúde nervoso com o quê? Correia de Campo perdeu as estribeiras, veio a público incitar os médicos a assumir "uma visão democrática e progressista no que se refere à protecção da saúde sexual", defendendo a prática abortiva como um acto médico.
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Não sei se falou o ministro se o cidadão, a sua intervenção é grave e devia ser condenada pela Ordem dos Médicos. O acto médico é por definição em defesa da vida humana, na medida em que se trata de uma actividade relativa à saúde das pessoas. Justificado ou não, legal ou não, o aborto é um atentado à vida humana. como pode então considerar-se a interrupção da gravidez um acto médico?
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Para lembrar o Senhor Ministro ou o cidadão, tanto faz, aqui fica o Juramento de Hipócrates:
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"No momento de me tornar um profissional médico: .
Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
Mesmo após a morte do pacienter, respeitarei os segredos que a mim foram confiados. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
Os meus colegas serão meus irmãos.
Não deixarei de exercer meu dever de tratar o paciente em função de idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou econômicas.
Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."